quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Cartas...


Tenho saudade de quando Te via na manhã, em meio à alvorada pronto pra tirar de mim um breve suspiro. Quando olhava o céu e acreditava que ainda podia voar só pra ficar mais perto de Voce.
Naqueles dias era tão simples me deparar com Tua presença, olhava para o horizonte e encontrava passaros fazendo o que há de melhor, via tambem arvores tão altas como quem quizesse o céu tocar. Ali contemplava o criador através da criação.
Percebia Tua grandeza e o quanto minhas mãos eram insignificantes perante as Tuas e que não eram meus esforços que moviam montanhas e sim a minha fé em Ti. Lembro de quando li uma vez que curava os que tinham fé sem nem mesmo toca-los, eles sabiam quem Era e acreditavam que seriam os Teus olhos que iriam jorrar a cura pra todas as feridas, do corpo e da alma. Sei tambem quem Tu és.
Hoje olho pros meus dias e percebo que tenho sido como uma criança nos braços do pai, por que mesmo longe ou ainda tão perto a Tua misericordia me carrega direto pros Teus braços. Um filho nos braços do Pai.

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